Mudanças no setor de saneamento básico atraem novos investidores para o Brasil. O novo marco legal representado pela Lei 14.026/2020 trouxe regras de universalização dos serviços, uniformização regulatória, e diretrizes para alocação de recursos públicos federais a ponto de contribuir com maior clareza para a sustentabilidade econômico-financeira da prestação do serviço.
Este novo cenário do setor de saneamento vem despertando o interesse de vários investidores. O sócio da BF Capital, Renato Sucupira, vem realizando reuniões frequentes com potenciais interessados, nacionais e internacionais, sejam fundos de investimentos e/ou empresas do setor privado, que ainda não atuavam neste segmento. Companhias como CCR (concessões de transporte), Equatorial (energia), ou fundos como Vinci Partners , Pátria, Ontario Teachers, entre outros, são exemplos de investidores que estão analisando investir no setor de saneamento, marcado pela atual carência de serviços básicos e ineficiência da estrutura, mas que proporcionam margens expressivas de rentabilidade. Para Renato, existe um grande potencial para o investidor privado, que hoje ainda apresenta uma participação por volta de 8% no setor, mas que detém grande capacidade de alocação de capital.
Estimativas indicam que o novo marco legal deve exigir investimentos entre R$500 bilhões e R$900 bilhões na expansão das redes de distribuição de água e coleta de esgoto no pais para se atingir a universalização. A BF Capital acredita que estes números possam ultrapassar R$ 700 bilhões. Existe, portanto, um universo muito amplo de oportunidades a se explorar.
Uma sinalização clara da percepção da atratividade para o setor e da movimentação dos players privados são os quatro primeiros leilões realizados após a sanção do novo marco. Mais de 15 grupos participaram das licitações realizadas em Rio Grande do Sul, Alagoas, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul. As empresas AEGEA e BRK foram as grandes vencedoras, aumentando suas participações no setor. Serão mais 5,4 milhões de habitantes beneficiados e R$5,8 bilhões de investimentos esperados.
Os movimentos do setor não param por aí. Novos leilões relevantes já estão programados. O leilão da CEDAE ( Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro), que envolverá 35 municípios, prevê 13 milhões de beneficiados e investimentos de R$30 bi tem data prevista para ocorrer em final de abril 2021. Também em 2021 devem ir a leilão o DMAE (Departamento Municipal de Água e Esgoto) que atende ao Município de Porto Alegre e CAESA (Companhia de Água e Esgoto do Amapá).
A BF Capital, com sua vasta experiência em assessoria neste setor, já esteve presente em mais de 100 projetos em Saneamento, desde estudos de viabilidade econômico-financeira para processos licitatórios, até assessoria a leilões e estruturação de financiamentos.
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Assinatura: Izabel Pinheiro – Associate BF Capital (Especialista em Saneamento)